29 de dez. de 2010

ALMAS GEMEAS

Um dia, minha alma gêmea,
A brisa soprou baixinho,
Estão próximos,
só falta acertar o caminho.
Nossa busca terminara e
Nossas almas,
Vadias pelo universo,
Às vezes indo ao inverso,
Haviam se encontrado.
E o amor adormecido
Também não se fez de rogado,
Entoou doces canções,
Encantou as nossas vidas,
Atou nossos corações.
Envolveu nossos Corpos jovens
Em teia tão sensual,
Onde comovidos nos entregamos
A esse encontro
Em que nada foi casual
Pois afinal,
Porque viajar tantas léguas
Cruzando cidades, bairros e ruas
Em buscas quase sem tréguas
Se fosse tão usual?
E a vida nos carregou
Em suas águas infindas
Escrevendo histórias lindas
Onde só o Amor reinou
Hoje, após anos passados
Trinta ou talvez mais
Ainda nos entregamos
Às teias que o Amor faz
Ima Freire

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